Até o momento, foram contabilizados 6.048 pontos de queimadas no bioma, desde o dia 1º de setembro até ontem (23)
Autor: Kamille Martinho, Metro1 | Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
O Pantanal já registra o maior número mensal de focos de incêndio desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998. Até o momento, foram contabilizados 6.048 pontos de queimadas no bioma, desde o dia 1º de setembro até ontem (23). O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.
Em comparação a 2019, setembro de 2020 já apresenta uma alta de 109%. No ano passado, o mês teve 2.887 focos detectados em 30 dias. O recorde mensal anterior era de agosto de 2005, quando houve 5.993 focos de incêndio.
A região enfrenta uma falta de chuvas que contribui para o problema dos incêndios: é o maior período de estiagem em 47 anos, De acordo com o G1, o diretor-executivo da SOS Pantanal Felipe Augusto Dias avalia que a chuva é a única perspectiva de melhora na situação.