Autor: Redação Rede Povo Livre | Foto: Divulgação

Trata-se da tão anunciada piscina semi-olímpica fortemente propagada pela gestão Lora Pontes no período do carnaval. Inaugurada no segundo dia do Carnaporto 2020. A obra que foi entregue à população no sábado de carnaval não estava pronta para isso é o que demonstra o rompimento do piso no entorno da piscina.

Uma obra feita às pressas para ser entregue ainda durante o carnaval para que o governo de Lora tivesse visibilidade. Os envolvidos trabalharam até mesmo à noite através de iluminação improvisada para garantir o desejo da prefeita e de Eduardo Pontes, o resultado é que passado os festejos de carnaval o piso do em torno da piscina rompeu por erros no projeto e por não terem compactado corretamente.

Mesmo com aviso antecipado da sociedade sobre as implicações de se construir edificações em APP’s o Governo Municipal insistiu no erro, desperdiçando mais uma vez o escasso recurso da população. Segundo informações, a obra foi embargada pela Caixa Econômica que aguarda a prefeitura readequar o projeto corrigindo as falhas, para depois repassar a outra parte do dinheiro.

Em rede social Eduardo Pontes revela mais uma irregularidade, o secretário de administração afirmou que o governo inaugurou a obra da piscina mesmo sem a liberação da caixa, o que reforça a tese de obra eleitoreira. A empresa responsável é a mesma que ainda não entregou a obra da lagoa e a da creche do bairro Primavera, os reiterados erros nos projetos desta empresa seria razão suficiente para bani-la dos certames públicos.

Sendo assim, o governo Lora comete claramente irregularidades no caso da piscina semi-olimpica do Porto de Santa Cruz, primeiro por realizar investimento público sem as garantias para o mesmo, no caso, a falta de projeto adequado. A outra infração ocorre quando Eduardo assume que, conscientemente, entregou a obra sem a liberação de órgão responsável para atender interesses políticos.

O problema é que quem perde com os serviços mal feitos da prefeitura é sempre o contribuinte, o munícipe acaba não tendo boas expectativas quanto à aplicação dos tributos na cidade onde vive. As obras públicas sempre implicadas em polêmicas, retrabalhos e prejuízos os mais diversos. A população sempre atendida pela metade, de qualquer jeito de qualquer forma.