A atividade do garimpo foi responsável pela destruição de 1.409,3 hectares em 2023 nas terras indígenas Yanomami, Kayapó e Munduruku, equivalentes a quatro campos de futebol por dia. Os dados são de um levantamento realizado pelo Greenpeace Brasil e foram divulgados nesta segunda-feira (11).
Os dados são coletados desde 2016 com base em satélites de monitoramento que a entidade mantém nas regiões. No total, são mais de 26,4 mil hectares de atividade ilegal. O estudo mostra ainda que a região com situação mais grave é na terra indígena Kayapó, no Pará, com 1.019 hectares derrubados em 2023. No acumulado ao longo dos anos são mais de 15,4 mil hectares afetados.
O território Munduruku é a segunda região mais afetada com o garimpo, com 7.000 hectares derrubados até o fim de 2023. Já a terra Yanomami teve 3.892 hectares desmatados pelo garimpo até o final do ano passado. O Greenpeace aponta que neste último houve um pico de novas áreas de garimpo abertas em janeiro, seguido por uma queda em fevereiro, após o decreto de situação de emergência lançado pelo Governo Federal.
Fonte: Metro1 | Foto: TV Brasil