Autor: Da Redação | Foto: Divulgação
Abril de 2017. Naquele ano a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), de Vitória da Conquista, unidade subordinada ao Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), prendeu traficantes e cumpriu seis mandados de prisão durante a Operação Tiradentes.
Dentre os presos naquele ano, o perigoso traficante e homicida Josafá Santos Paes, o ‘Bodinho’ (imagem acima), morto nesta segunda-feira, 22, em confronto com a PM. Ele agia, ainda, com o irmão e parceiro de crimes, Alessandro Santos Paes, mais conhecido como Zói (abaixo), que responde a 12 processos na Justiça baiana.
Um terceiro da família de “Bodinho” e Zói, Adriano Santos Paes, for assassinado a tiros no dia 13 de abril de 2012, no Bairro Alto Maron, por Edson Paixão Mendonça, vulgo Neguinho de Sara, integrante de uma quadrilha de traficantes que atua no Bairro Pedrinhas e adjacentes. O motivo: vingança pela morte de um comparsa e disputa pelo domínio do tráfico no Pedrinhas.
Restou “Bodinho”, o irmão de Zói que, mesmo respondendo a 8 processos criminais recentemente, por homicídios e tráfico de drogas, gozava de liberdade e com atuação marcante no tráfico de drogas na zona leste da cidade. Zói está preso no Conjunto Penal de Conquista.
A carreira criminosa vinha desde o ano 2000, com participação de Norma Santos, mãe de “Bodinho” e Zói, presa em maio de 2013 com uma pistola 765, 22 munições, 50g de crack, 100g de cocaína e material para embalar a droga.
Bodinho, morto ao resistir a prisão, no Bairro pedrinhas, integrava uma facção, da qual faziam parte Moabe Souza Guerra, Keila de Brito Oliveira, Emilene Ferreira dos Santos e Andreza de Jesus Santos. Eles eram responsáveis pela distribuição de maconha e cocaína em Vitória da Conquista.
Bodinho era um dos remanescentes da quadrilha de Antonilton de Jesus Martinez, o ‘Nenzão’ e teria assumido uma das gerências do tráfico. Ele pertencia, ainda, ao bando do finado Arisvaldo da Silva Santos, o ‘Val Cara de Lata’, morto a tiros, numa queima-de-arquivo, em 3 de junho de 2018. A suspeita é que ele tenha sido executado pelo próprio comparsa “Bodinho” e Moabe Souza Guerra.
Fonte: Sudoeste Digital