Autor: BdoCaiqueSantos | Foto: Divulgação
O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicado no qual informam que, às 9h desta segunda-feira (1.º), todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encontravam-se com fluxo livre de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial.
A situação era a mesma em comunicado anterior, das 6h da manhã, e também por volta das 7h, segundo levantamento feito pela Gazeta do Povo em comunicados das PRFs dos estados nas redes sociais. Durante a madrugada, concessionária da BR-116 na Bahia informou sobre duas paralisações parciais nos dois sentidos da rodovia, nos municípios de Itatim (km 522) e Vitória da Conquista (km 814). Pouco antes das 7h, no entanto, a PRF local informou que não havia qualquer ponto de retenção parcial ou total nas rodovias federais baianas.
Algumas lideranças dos caminhoneiros autônomos, transportadores de cargas, convocaram motoristas para uma paralisação a partir desta segunda. No entanto, o movimento não é consenso na categoria, e algumas organizações avisaram que não vão aderir.
Durante a madrugada, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), um dos articuladores da greve, postou no Facebook vídeos de caminhoneiros parados em Itatim (BA), Vitória da Conquista (BA), Cana Verde (MG), Votorantim (SP) e do “Rio Grande do Sul”, neste caso sem especificar o município. Nesta manhã, o conselho acrescentou vídeos com caminhões parados num pátio em Colinas (TO) e caminhoneiros fazendo uma caminhada em rodovia de Salvador.
https://www.facebook.com/watch/?v=331399701462144
Há relatos de interrupção de duas pistas da Rodovia Castelo Branco (SP-280), na altura do km 30, em Barueri. Trata-se, no entanto, de uma manifestação contra o governador João Doria (PSDB), por redução do ICMS e contra o que um caminhoneiro chamou de pedágios abusivos.
Em conversa com caminhoneiro, ministro disse que greve tem conotação política
No domingo (31), um áudio de uma conversa entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e uma liderança local de caminhoneiros, circulou em grupos de Whatsapp, no qual o ministro afirma não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos do segmento. No áudio, o ministro disse que a greve tem conotação política e que não negocia com grevistas.
Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Tarcísio de Freitas disse que a conversa ocorreu no sábado (30), mas que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que é possível fazer e o que não é.
Apuração em andamento
Fonte: Gazeta do Povo