Durante a primeira Sessão Ordinária deste segundo semestre, realizada nesta quarta-feira, 2, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), o vereador Alexandre Xandó (PT) iniciou o seu pronunciamento falando sobre o que chamou de arbitrariedade e truculência da prefeitura durante o recesso parlamentar, que foi a tentativa de fechamento do Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa) da Avenida Juraci Magalhães.
Segundo o edil, a prefeita Sheila Lemos (União) decidiu pelo fechamento em uma sexta-feira à tarde e sem comunicar, alegando ser uma recomendação do Ministério Público. Conforme dito pelo vereador, o fechamento não foi adiante devido a uma decisão judicial, porém, no dia 31 de julho, a Procuradoria Geral do Município entrou com uma petição para tentar derrubar a decisão judicial de manter o Ceasa aberto.
“A prefeita Sheila quer mais uma vez fechar o Ceasa. Inclusive, está expressa na petição quando diz que a recomendação do Ministério Público é de natureza inequivocamente impositiva”. Sendo assim, conforme disse o vereador, o fechamento é uma escolha da prefeitura, que quer jogar a culpa no Ministério Público, mas o fechamento não irá acontecer porque o Ceasa tem apoio popular e de vereadores da Casa.
Outro assunto pautado por Alexandre Xandó foi a realização do Primeiro Festival Cultural do bairro Bruno Bacelar, em parceria com a Comissão Um Novo Olhar e recursos via emenda parlamentar do deputado federal Waldenor Pereira (PT). Segundo Xandó, esse evento contou com mostra de cinema, capoeira, música, contação de história e muito mais.
Para finalizar sua fala, pediu o tombamento do Teatro Carlos Jehovah, em instância municipal e estadual e disse que o terreiro de candomblé Ilê Axé Lojereci foi tombado em janeiro de 2022, mas a prefeitura não fez cerimonia nem registrou no livro oficial de tombo. “A prefeitura só fez publicar um decreto para ganhar uma moral, mas o espaço está abandonado”, criticou.
Fonte: Da Redação | Foto: Ascom/CMVC