O líder do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Eduardo Salles, afirmou, nesta segunda-feira (14), que o rompimento do partido com a base do governo do estado foi uma decisão consensual na legenda. Segundo ele, a ruptura foi assinada por oito deputados estaduais e quatro deputados federais, além de conversada com todos os prefeitos da sigla.
“Foi uma coisa consensual. Conversamos antes com nossos prefeitos, colocamos que estávamos tomando essa atitude em função do ocorrido, que a Bahia inteira viu”, afirmou o deputado estadual, em entrevista ao Bahia Notícias.
Salles ainda sinalizou que o PP deve continuar votando alinhado ao governo do estado, mas que isso pode mudar caso o partido não seja mais tratado de forma “amigável” pelos governistas.
“Nós fomos agora à Assembleia Legislativa, antes de vir para cá, para conversar com o presidente Adolfo, para dizer a ele que nós vamos continuar votando pela Bahia, mas, claro, vamos dar sempre o mesmo tratamento que recebemos”, disse Salles.
“Nós temos uma ideia de que o casamento acaba de forma amigável. Então acreditamos que de forma amigável seremos tratados. Se não formos tratados de forma amigável, temos a liberdade de novamente nos reunirmos e repensarmos nossa atitude”, finalizou o deputado.
Fonte: Bahia Noticias | Foto: Vitor Castro / Bahia Notícias