O prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro (PT), confirmou, na noite desta sexta-feira (11), que foi escolhido pelo PT como pré-candidato à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). Segundo ele, a candidatura ainda não teve o martelo batido, porque ainda haverá uma reunião com todos os partidos da base governista na próxima semana, para a escolha de um candidato único.
“Nós [lideranças do PT baiano] tivemos um encontro ontem e, nesta conversa, nós decidimos que o PT teria uma candidatura à UPB. Havia outros nomes postos à mesa, mas eles abriram mão e fecharam questão para me apoiar”, afirmou Júlio, em entrevista ao Bahia Notícias.
Júlio Pinheiro fez questão de ressaltar que só confirmará sua candidatura após uma reunião com todos os partidos da base, que deve ocorrer na próxima quinta-feira (17), conforme antecipado pelo BN (saiba mais aqui).
“A minha candidatura ainda não está confirmada. A escolha do PT foi apenas a primeira parte. Ainda teremos um novo encontro, com os demais partidos integrantes da base do governo, incluindo o prefeito Quinho, para decidirmos por um só candidato do grupo”, contou Pinheiro.
De acordo com Júlio Pinheiro, o prefeito de Belo Campo, Quinho (PSD), se precipitou ao lançar sua candidatura à presidência da UPB. Entretanto, o prefeito de Amargosa negou que tenha havido um desentendimento na base governista.
“Não houve desentendimento, porque não houve um entendimento prévio. Todo mundo tem legitimidade de colocar seu nome à disputa, mas isso precisa ser dialogado com todos os partidos que nos relacionamos, nesse guarda-chuva do governo”, declarou o prefeito.
“Não houve manifestação nem do governador Rui nem do governador Jerônimo. Houve um atropelo do debate. Mas nós vamos fazer um diálogo com todos os integrantes da base, para construir uma candidatura forte para a UPB”, continuou Pinheiro.
O gestor de Amargosa ainda analisou as atribuições de um presidente da UPB, mas se negou a fazer críticas diretas ao atual gestor municipalista Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié.
“Uma entidade representativa, uma associação de municípios, deve ter duas dimensões de atuação muito forte: de colaboração com um trabalho em favor dos municípios que compõem a UPB; e de relacionamento entre os prefeitos, com o estado e com a União, de luta pelos interesses municipalistas”, avaliou.
“Cada presidente que chega tem seu jeito de tocar a gestão, mas a gente está querendo potencializar e fazer um aprofundamento do que já está sendo feito”, concluiu. Fonte ;B.N