Em Fórum de Segurança Pública, Roma critica falta de postura do governo para combater a criminalidade
Eleições 2022

Em Fórum de Segurança Pública, Roma critica falta de postura do governo para combater a criminalidade

O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal João Roma (PL), denunciou a falta de postura da gestão petista para combater o crime organizado, dar respaldo às forças de segurança pública e também criticou a falta de política habitacional para policiais militares, civis e penais diante da impossibilidade de residirem em áreas dominadas pela criminalidade.

“São os policiais que seguram nas costas toda essa estrutura aí de segurança pública que vemos que está colapsada. Eu faria tudo diferente, começando pela postura, pois a primeira coisa que está faltando aqui é exemplo. Não há suporte nem material, de equipamentos, de capacitação ou de comando para respaldar a ação policial”, disse João Roma, na noite de segunda-feira, quando participou do 1º Fórum de Segurança Pública em Salvador, no auditório do Hotel Portobello, em Ondina.

Roma esteve acompanhado pela pré-candidata do Senado pelo PL, Doutora Raíssa Soares, e pelo sargento da PM-BA, Ivan Leite, que promoveu o Fórum. “Observamos uma estrutura de comando que parece estar apenas vagando ou apenas ‘curtindo’, pois parecem que querem fazer apenas relatórios”, pontuou Roma, que tornou a criticar as falas do governador Rui Costa e do secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino – o primeiro disse que o tráfico emprega muito jovens e o segundo fez um discurso de apologia às drogas ao dizer que amigos dele usam maconha para relaxar.

Roma diz que o respaldo para as ações de repressão ao crime está na Constituição que garante ao Estado o monopólio do uso da força. “Sem postura enérgica e sem suporte para um trabalho de repressão, não vai ter jeito para a sociedade tomar prumo. A forma de o Estado fazer valer a sua ação e a legislação é através da força policial. Vai ser na conversa que vai fazer enfrentamento? Não. A vida real é diferente”, comentou o pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Habitações

O pré-candidato a governador pelo PL também mencionou a situação de muitos policiais que precisam mudar o local de residência devido à expansão do crime organizado e das ameaças que ocorrem. João Roma criticou a falta de providências do governo estadual para solucionar essa situação.

“Não há estratégia para isso. O que o governador faz é cometer o maior pecado de todos: transferir responsabilidade e dizer que a violência na Bahia aumenta porque Bolsonaro permitiu a compra de armas por cidadãos de bem. Alguém conhece algum bandido que foi comprar arma em loja?”, questionou Roma.

João Roma, na palestra durante o Fórum, disse aos policiais civis, militares e penais e também aos guardas civis presentes que a maiora conhece casos de agentes de segurança que precisaram deixar a residência porque a “boca apertou”, ou seja, porque o tráfico ameaçou a vida ou a família desses servidores.

O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal João Roma (PL), denunciou a falta de postura da gestão petista para combater o crime organizado, dar respaldo às forças de segurança pública e também criticou a falta de política habitacional para policiais militares, civis e penais diante da impossibilidade de residirem em áreas dominadas pela criminalidade.

“São os policiais que seguram nas costas toda essa estrutura aí de segurança pública que vemos que está colapsada. Eu faria tudo diferente, começando pela postura, pois a primeira coisa que está faltando aqui é exemplo. Não há suporte nem material, de equipamentos, de capacitação ou de comando para respaldar a ação policial”, disse João Roma, na noite de segunda-feira, quando participou do 1º Fórum de Segurança Pública em Salvador, no auditório do Hotel Portobello, em Ondina.

Roma esteve acompanhado pela pré-candidata do Senado pelo PL, Doutora Raíssa Soares, e pelo sargento da PM-BA, Ivan Leite, que promoveu o Fórum. “Observamos uma estrutura de comando que parece estar apenas vagando ou apenas ‘curtindo’, pois parecem que querem fazer apenas relatórios”, pontuou Roma, que tornou a criticar as falas do governador Rui Costa e do secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino – o primeiro disse que o tráfico emprega muito jovens e o segundo fez um discurso de apologia às drogas ao dizer que amigos dele usam maconha para relaxar.

Roma diz que o respaldo para as ações de repressão ao crime está na Constituição que garante ao Estado o monopólio do uso da força. “Sem postura enérgica e sem suporte para um trabalho de repressão, não vai ter jeito para a sociedade tomar prumo. A forma de o Estado fazer valer a sua ação e a legislação é através da força policial. Vai ser na conversa que vai fazer enfrentamento? Não. A vida real é diferente”, comentou o pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Habitações

O pré-candidato a governador pelo PL também mencionou a situação de muitos policiais que precisam mudar o local de residência devido à expansão do crime organizado e das ameaças que ocorrem. João Roma criticou a falta de providências do governo estadual para solucionar essa situação.

“Não há estratégia para isso. O que o governador faz é cometer o maior pecado de todos: transferir responsabilidade e dizer que a violência na Bahia aumenta porque Bolsonaro permitiu a compra de armas por cidadãos de bem. Alguém conhece algum bandido que foi comprar arma em loja?”, questionou Roma.

João Roma, na palestra durante o Fórum, disse aos policiais civis, militares e penais e também aos guardas civis presentes que a maiora conhece casos de agentes de segurança que precisaram deixar a residência porque a “boca apertou”, ou seja, porque o tráfico ameaçou a vida ou a família desses servidores.