Arbusto de médio a pequeno porte, presente no reino florestal, faz parte do nosso território geográfico. Condiz com a natureza vegetativa de um ecossistema que possibilita sua germinação e crescimento. Propício a se prolongar cronologicamente, em consonância com os fatores: solo e clima faz desabrochar flores e faz nascer frutos.
Traz à luz galhos e folhas multicoloridas que contrastam com o verde, com o amarelo e com o vermelho, traduzem a linguagem do amadurecer e solicita sua colheita.
Esta planta era estranha para os povos primitivos, que tinham seus habitats em campos e pradarias envoltos nesta vegetação nativa. Eles não tinham nenhum conhecimento desta planta, que em tempos vindouros revelaria seu grande valor econômico para futuras gerações.
Sabe-se que antes da botânica (ciência da natureza), investigar suas substâncias intrínsecas e extrínsecas, tais como: cor, tamanho, grãos, sabores, calorias etc era uma verdadeira incógnita. Aqueles ribeirinhos não enxergavam o valor daquela planta.
Existe uma lenda relacionada a tal vegetal que dizia: em certo período, alguns animais domésticos, até mesmo os selvagens que perambulavam em volta dos ranchos não malhavam mas viviam numa constante movimentação. Berravam durante a noite.
Tentando entender o porquê de tanta agitação, que só existia no período em que a tal planta madurecia, descobriram que o comportamento dos animais mudava ao se alimentarem daquele suculento fruto. Isso os deixavam acordados e alerta a noite toda.
Isso aguçou os curiosos que começaram a experimentar, a investigar e a estudar a fundo este valioso produto agrícola que hoje alavanca grande processo no mundo inteiro.
Café como grão: aroma.
Café como alimento: nutrição.
Café na economia: carro chefe.
Café na lavoura: sucesso.
Café é sabor e a bebida é dura.

16 de dezembro de 2022. Vitória da Conquista – BA
Autor:Ricardo Gonçalves Farias