Bolsonaro faz primeiro pronunciamento após derrota e não cita eleições
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Bolsonaro faz primeiro pronunciamento após derrota e não cita eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez seu primeiro pronunciamento após derrota nas urnas no último domingo (2). Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário de Bolsonaro, o atual presidente ficou por volta de 48 horas sem se pronunciar, recluso no Palácio do Alvorada, residência oficial do Presidente.

 

Em seu primeiro pronunciamento nesta terça-feira (1), Bolsonaro afirmou que defende a Constituição Federal, “diferente de seus adversários”. E ressaltou a atuação de seu governo durante a pandemia. O presidente afirmou não concordar com o “métodos” utilizados pelos manifestantes.

 

O presidente foi pressionado a falar após os bloqueios feitos em estradas por caminhoneiros bolsonaristas em diversos estados do país, por não aceitarem a derrota de Bolsonaro.

 

Mais cedo, representantes do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Supremo Tribunal Federal (STF) se mobilizaram para fazer com que aliados do presidente o convencessem a reconhecer a derrota nas eleições. A expectativa do judiciário era mitigar as manifestações de bolsonaristas que vêm bloqueando rodovias ao redor do país (veja mais aqui).

 

Ao lado do presidente estavam alguns ministros como o da Ciência e Tecnologia, Educação, Meio Ambiente, Justiça, Cidadania, Mulher e dos Direitos Humanos, Agricultura, Saúde, Relações Exteriores, Desenvolvimento Regional, Trabalho, Infraestrutura, e também da Casa Civil. Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), estava presente no Palácio da Alvorada.

 

A ideia de Bolsonaro era se reunir com ministros do STF antes de se pronunciar, mas os magistrados disseram que só iriam ao encontro do presidente após ele reconhecer publicamente o resultado do segundo turno (relembre aqui).

 

O resultado do segundo turno das eleições foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda na noite de domingo e foi reconhecido pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira , além de governadores, presidentes de outros países e entidades internacionais, com a ONU.Fonte :Bahia Noticia.