Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitir que ficou com um segundo conjunto de joias sauditas, a defesa dele comunicou à Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (13), que as peças serão entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU).
A defesa argumenta que as joias devem ficar em posse do órgão até que um uma “ulterior decisão acerca dos mesmos” seja definida pelas autoridades. No entanto, antes do novo posicionamento, o TCU havia proibido que Bolsonaro utilizasse ou se desfizesse das pedras.
“Considerando, ainda diante do quanto ventilado nos veículos de imprensa, vem também informar que nesta data peticionou junto ao Tribunal de Contas da União, requerendo que os bens objeto de representação naquela Corte de Contas, os quais, ao que parece, seriam os mesmos objeto da dita investigação nesta Delegacia de Polícia Federal, sejam depositados naquele juízo, até ulterior decisão acerca dos mesmos”, escreveu a defesa.
O segundo conjunto é composto por um anel, uma caneta, um terço, um relógio e abotoaduras de luxo. As peças presenteadas em 2021 para uma comitiva brasileira na Arábia Saudita valem aproximadamente R$ 500 mil.
Fonte: Metro1 | Foto: Divulgação/Isac Nóbrega/PR