Corrupção matou Itaboraí
A malsucedida investida dos Governos do PT no Comperj, complexo petroquímico em Itaboraí (RJ) é reflexo de como a corrupção enraizada nas esferas federal e estadual mataram economicamente a região. Enquanto autoridades do MPF e da Operação Lava Jato apontam limpeza na Petrobras e mais de R$ 40 bilhões perdidos, a cidade pena para se manter. Com esqueletos de construções, centenas de comércios fechados e edifícios vazios sem aluguéis, a Junta Comercial e a Secretaria Municipal de Fazenda de Itaboraí revelam o cenário desastroso. Desde 2015 (um ano após deflagraga a operação) foram encerradas as atividades 253 restaurantes e 12 hotéis. O maior número em 2019, quando os investidores tiveram certeza de que não haveria volta.
MJ x Violência
O Ministério da Justiça vai investir R$ 40 milhões num programa de Segurança Pública, com técnicos in loco para auxiliar nas gestões. Vinte cidades vão implantar Observatórios Municipais com modelos de planos para reduzir crimes. O Cidade Susp visa atuação preventiva onde há altos índices de criminalidade. A primeira etapa acontece com foco as regiões Nordeste. De acordo com diagnóstico do MJ, 120 cidades registram 50% dos homicídios no Brasil.
Santo Milton
O Conselho Presbiteriano de Santos blindou o seu fiel mais famoso, mesmo sob o giroflex ligado. Citando até Herodes e passagens bíblicas, a turma de Milton Ribeiro no comando da sua igreja avisou em nota, enviada aos seus, que o pastor ex-ministro continua com a aura intocável de honestidade. Contrariando a PF sobre o tráfico de influências..
Assalto no índice
A turma do IBGE para o Censo 2022 só começa a bater nas portas dia 1º de agosto, mas a violência já indica seus índices extra-oficiais. Dois profissionais que fazem o pré-Censo em Teresina sofreram com bandidos. Na mira de armas pesadas, foram assaltados por dupla no bairro de Morros, periferia da capital. Levaram os celulares e os tablets – ferramentas cruciais para os questionários. O IBGE não faz ideia de como proteger os técnicos em áreas de traficantes e milicianos.
Moro x Alvaro
Um episódio muito pessoal marcou o rompimento entre Sergio Moro e o seu padrinho na política, o senador Alvaro Dias (Pode-PR) – o caso é apontado também como motivação da saída deselegante do ex-juiz do partido que o acolheu. O clima ficou pior agora com a tentativa de Moro em se lançar ao Senado, concorrendo com Dias. Mas o ex-juiz ainda enfrenta no TRE do Paraná a luta para transferir a filiação do União Brasil de São Paulo para Curitiba, cuja decisão pode ficar para o plenário do TSE.
Era Zen no STF
O Supremo Tribunal Federal comemora a Era vindoura de Rosa Weber à frente da Corte. Garantia de que mesmo diante dos ataques do presidente Bolsonaro, a ministra que só se pronuncia nos autos saberá dar o tom do respeito ao Tribunal.
Autora: Leandro Mazzini