No último domingo (27), 15 capitais brasileiras reuniram seus eleitores para o segundo turno. Em cinco delas, houve surpresa, com a virada daquele que havia saído em segundo lugar das urnas no último dia 6 de outubro.
O caso mais emblemático foi o de Porto Velho, capital de Rondônia, onde Mariana Carvalho (União), depois de sair na frente no primeiro turno com 44,30% dos votos válidos, foi derrotada por Léo Moraes (Podemos), que teve 25,65% e no segundo turno saltou para 56,18, vencendo os 43,82% da adversária. Mariana era apontada como favorita, a expectativa na capital rondoniense, inclusive, era que ela venceria ainda no primeiro turno. Ela chegou a receber apoio do atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha (União). Mas Léo foi registrando um aumento significativo nas últimas semanas, em especial às vésperas do segundo turno.
Em Fortaleza, Evandro Leitão (PT) foi eleito com 50,37% dos votos válidos, mas também depois de uma virada. André Fernandes (PL) havia saído na frente no primeiro turno, quando obteve 40,20% frente os 34,33% de Evandro. Em Goiânia, Sandro Mabel (União), apoiado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), venceu o adversário Fred Rodrigues (PL), candidato de Jair Bolsonaro. O resultado foi 55,53% para Mabel, contra 44,47% para Rodrigues, que havia vencido o primeiro turno.
Em Palmas, no Tocantins, os eleitores viveram pela primeira vez na história o segundo turno e com virada. Na primeira etapa do pleito, Janad Valcari (PL) havia ficado em primeiro, com 39,22% dos votos. Mas, no segundo turno, foi derrotado por Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que obteve 53,03%. Já em Belo Horizonte, última capital a receber o resultado, também houve surpresa. O atual prefeito, Fuad Noman (PSD) foi eleito 53% dos votos válidos, após ser derrotado no segundo turno por (PL).
Além das cinco capitais, outras sete cidades, das 51 que tiveram segundo turno, contaram com a virada do segundo colocado.
Fonte: M1 | Foto: Máximo Moura/AL-CE/Divulgação/Júnia Garrido