A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, iniciou nesta terça-feira (18), no auditório Lúcia Dórea (Cemae), a atualização dos profissionais que atuam na rede básica de saúde do município sobre a hanseníase. O objetivo é sensibilizar e informar sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença. A atividade faz parte da programação da Campanha Janeiro Roxo, que iniciou no dia 21 de janeiro e segue até 21 de fevereiro.
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Amanda Lima, hoje a ação é com os médicos e estudantes de medicina, na quinta-feira, com os agentes comunitários de saúde, e na sexta, com os enfermeiros. “Nosso objetivo é a sensibilização dos profissionais da ponta para eles pensarem hanseníase, porque nós não estamos fazendo diagnóstico precoce, os pacientes já chegam no serviço de referência com diagnóstico tardio e com algum comprometimento”, disse.
A atualização teve como facilitadora a médica dermatologista Crysthiane Valera, que atende no Centro Municipal de Dermatologia e Pneumologia Sanitária. Durante sua apresentação, ela explicou as principais formas de manifestação da doença, diagnóstico, tratamento e fluxo de atendimento.
“Todos os anos, a gente promove capacitação para alertar a todos, não só aos médicos, mas a todos os profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase, para que a gente lembre que a doença ainda existe”, explicou a médica, acrescentando: “O diagnóstico é um pouquinho mais sofisticado, não é tão habitual. Eu passei para turma de hoje, formas práticas de ajudar nesse diagnóstico e o que a gente quer é que as pessoas, que os médicos, os agentes e todos os profissionais de saúde pensem na doença”.
- Crysthiane
- Iris
Nesta quarta-feira (19), a capacitação segue com uma segunda turma de médicos. Ao todos serão capacitados 85 médicos da Rede Municipal e também os estudantes de medicina. Para o médico da Unidade de Saúde da Família de São Sebastião, Iris Abade, a capacitação é importante para deixar todos alertas e em condição de fazer um diagnóstico mais rápido. “A verdade é que a gente precisa estar atento aos quadros porque não é fácil diagnosticar a hanseníase, principalmente diante de todas a doenças dermatológicas que existem. Daí a importância dessas capacitações”, afirmou.
Fonte: Ascom/PMVC | Foto: Ascom/PMVC