O preço da gasolina vendida nos postos de combustíveis registrou a 11ª queda semanal seguida, de acordo com a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor médio passou de R$ 5,65 para R$ 5,63 nas bombas do país. É o menor patamar desde agosto.
O preço do diesel, que semana passada ficou estável em R$ 6,13 por litro, caiu e chegou a R$ 6,12 . O etanol caiu pela terceira semana, de R$ 3,56 para R$ 3,54. A pesquisa da ANP se refere aos dias 5 e 11 de novembro.
Segundo a ANP, o maior preço da gasolina encontrado no país foi no Amazonas, vendida em média a R$ 7,70.
Hoje mais cedo, a Petrobras, durante teleconferência com analistas para falar sobre os resultados financeiros do terceito trimestre, disse esperar aumento na demanda de gasolina e diesel no Brasil até o fim de 2024. A afirmação foi feita por William França, diretor de Processos Industriais e Produtos da estatal. A venda de derivados no mercado brasileiro teve alta de 1,3% no terceiro trimestre na comparação anual. Diesel avançou 2,2%, assim como gasolina (+2,7%) e querosene de aviação, o QAV (+6,1%).
-Estamos sendo muito demandados pela área de logística. Aumentamos a eficiência em nossas refinarias para aumentar a produção de diesel, que responde por 40% do que produzimos de derivados – disse França.
Para Claudio Schlosller, diretor de Logística, o cenário de preços está cercado de incertezas. Ao lembrar da redução da gasolina nas refinarias que foi feita em outubro, disse que a companhia sempre avalia os movimentos no mercado e que, se o preço atual se mantiver no atual patamar, poderá fazer reduções.
– A nossa política de preços tem como objetivo mitigar a volatilidade. Agora estamos vivendo um momento de incerteza tanto na oferta como na demanda, incertezas com a economia chinesa e conflitos geopolíticos em aberto. É um ambiente muito complexo – afirmou Schlosller.
Fonte: O Globo | Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo