Autor: Carlos Costa | Foto: Divulgação

Com aproximação da eleição e a iminente derrota, o prefeito Herzem Gusmão está cada dia mais irascível, destemperado e sem controle. O prefeito possui dados de recentes pesquisas que indicam que dificilmente conseguirá se reeleger em 15 de novembro, por isso o seu descontrole emocional. O descontrole foi sempre o traço mais marcante da personalidade de Herzem. Na prefeitura, os servidores fazem de tudo para não bater de frente com ele, pois, muitos dos seus principais auxiliares já foram vítimas da sua cólera.
O seu descontrole marcou a semana que se finda e que causou a exoneração da professora Maria Marques. A professora foi a responsável pela mudança da forma de comunicação da atual administração, dando-lhe as auras de competência e profissionalismo. Claro que a professora encontrou dificuldades em impor a sua filosofia de trabalho, porque, além do prefeito não ter a capacidade de ouvir, ele não delega poder a nenhum dos seus secretários e prefere a companhia de familiares e da toda poderosa assessora que reside em Itabuna.
O descontrole e falta de pessoas capazes de fazer com que Herzem não cometa tantos erros são as causas do seu infortúnio político. Como entender o absurdo dele querer alçar o corrupto Roberto Jefferson ao posto de herói brasileiro? Como pode o prefeito ter trazido para a sua convenção esse ser repulsivo que só causa polêmicas por onde passa? Em nenhum lugar do Brasil nenhum político busca ou quer o apoio de Roberto Jefferson, mas Herzem, além de querer, ainda o tem como o lobista que poderá lhe abrir portas em Brasília. A situação política de Herzem está muito difícil, com um alto índice de rejeição.