A Polícia Civil da Bahia concluiu a primeira fase da Operação Átria, deflagrada entre o dia 1º e sexta-feira (8), em diversas regiões do estado. Nesta etapa foram realizados mil procedimentos policiais e mais 90 atividades educativas, que alcançaram cerca de 4 mil pessoas. O objetivo é o combate à violência de gênero, com foco especial nos feminicídios e nos crimes contra a dignidade sexual, bem como ampliar o alcance dos serviços de Polícia Judiciária baiana.
Durante os oito dias de março, em diversas cidades da Bahia, foram realizadas 43 prisões em flagrante e de mandados judiciais cumpridos, quatro adolescentes foram apreendidos, foram indiciados 223 acusados em inquéritos concluídos e remetidos ao Poder Judiciário, além da instauração de mais 184 inquéritos, a condução de 12 suspeitos para delegacias e a condução em flagrante de quatro adolescentes.
Na primeira semana da Átria, a Polícia Civil também registrou 328 boletins de ocorrência, apreendeu duas armas de fogo, três armas branca e solicitou 216 medidas protetivas de urgência a favor de mulheres, à Justiça. No âmbito educativo foram realizadas 93 atividades, entre panfletagem, palestras e rodas de conversa, alcançando 4016 pessoas, além das ações em conjunto com outros órgãos, a exemplo da Deam instalada no ônibus da Delegacia Móvel, que atendeu mulheres na Feira da Saúde, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
A Operação Átria na Bahia tem como foco os 417 municípios baianos, com destaque para aqueles onde há atuação própria das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (DEAMs) e dos Núcleos Especiais de Atendimento à Mulher (NEAMs), bem como aos que terão atividades itinerantes do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) e DEAMs. A Operação tem a atuação da Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), do Departamento de Polícia do Interior (Depin), por meio dos NEAMs, e do DPMCV.
A Átria é uma operação nacional promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), com a integração das Diretorias de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI), do Sistema Único de Segurança Pública (DSUSP), de Ensino e Pesquisa (DEP), de Gestão e Integração de Informações (DGI), de Gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (DGFNSP), da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres (SENEV), do Ministério das Mulheres (MM).
Fonte: Ascom-PC / Tony Silva | Foto: Ascom-PC / Divulgação