General Marcos Antonio Amaro, o novo chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), afirmou que o general Augusto Heleno, ocupante do cargo no governo passado, desconstruiu a institucionalidade do órgão.
“Ele já estava há 10 anos fora [do Exército]. Quando veio para cá, veio com essa carga política, já tinha feito campanha para Bolsonaro”, disse em entrevista à Folha de S.Paulo.
De acordo com Amaro, o objetivo é que o órgão retome a responsabilidade pela segurança pessoal do presidente Lula. A proteção do chefe do Executivo foi transferida para a Polícia Federal, em decorrência de desconfianças em relação ao GSI.
O general afirmou ainda que, se estivesse no cargo, teria pedido reforços nos ataques do dia 8 de janeiro. Entretanto, defende que as mensagens, que indicavam com antecedência o caráter violento dos atos, não indicam negligência por parte do órgão.
Fonte: Metro1 | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil