Após pedido de jornalistas, MP recomenda que novas categorias não sejam incluídas como prioritárias
Autor: Metro1 | Foto: Divulgação/ABI
O presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Ernesto Marques, se posicionou nesta quarta-feira (19) sobre a inclusão dos jornalistas, com mais de 40 anos, nos grupos prioritários para a vacinação contra Covid-19: “Não se trata de privilégio, mas de reconhecimento”, diz.
“A inclusão de jornalistas, radialistas e comunicadores digitais entre os grupos prioritários para a vacinação é uma importantissima vitória das nossas entidades”, afirma em vídeo publicado pelo Sinjorba. “É o reconhecimento das autoridades sanitárias do estado, através da CIB, da importância do nosso trabalho para o combate à crise sanitária. Não se trata de um privilégio corporativo, e sim desse reconhecimento de que a populaçao precisa, para vencer a Covid-19, de informação de qualidade”.
Nesta quarta-feira (19), um dia depois da CIB aprovar a inclusão dos jornalistas, o Ministério Público da Bahia, junto ao Ministério Público Federal, emitiu uma recomendação para que a CIB — comissão estadual que define ações dos gestores durante a pandemia —, se abstenha de incluir novas categorias como prioritárias no plano de vacinação.
No documento, o MPE e MPF pedem que a CIB explique os critérios técnicos-científicos para a inclusão dos jornalistas e se “abstenha” de colocar novos grupos fora do plano nacional de imunização do Ministério da Saúde.