Nesta terça (27), as polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro fizeram operação conjunta em comunidades dominadas pelo Comando Vermelho com o intuito de prender chefes da facção, responsáveis por disputas territoriais no estado, sendo um deles Edgar de Andrade, o Doca. Pelo menos 9 suspeitos morreram. Dois PMs ficaram feridos e 5 homens foram presos.
4 suspeitos foram mortos em confronto com a PM em São João de Meriti, 3 na Flexal e 2 no Complexo do Alemão. Eles foram socorridos por moradores e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porém não resistiram. Um dos suspeitos era conhecido como Talibã e o outro conhecido como Rato, chefe do crime organizado em Alagoas.
A Secretaria Municipal de Educação informou que 24 escolas foram fechadas, afetando 8.140 estudantes. Muitas pessoas ficaram sem poder sair de casa. Uma bala perdida atingiu o travesseiro onde uma mulher dormia no Engenheiro da Rainha.
A operação começou ainda de madrugada e traficantes atearam fogo a barricadas para tentar conter o avanço da PM que se dirigiu as seguintes comunidades:

Complexo da Maré, na Zona Norte; Complexo do Alemão, na Zona Norte; Complexo da Penha, na Zona Norte;
Juramento, Juramentinho e Ipase, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte; Flexal, em Inhaúma, na Zona Norte;
Guaporé, Tinta e Quitungo, em Brás de Pina e Cordovil, na Zona Norte; Cidade de Deus, na Zona Oeste.

Dois dos suspeitos alvejados em São João de Meriti eram conhecidos como Tomate e Galo, atuantes no Complexo do Chapadão e no Gogó da Ema, em Costa Barros. Com eles, foram apreendidos 2 fuzis calibre 7.62, 4 carregadores, 2 rádios e 1 capa de colete balístico, além do carro roubado. Em outras localidades foram apreendidos 3 pistolas, 3 fuzis, 8 carregadores, rádios, munições, 31 tabletes de maconha prensada, além de outras drogas.
2 policiais ficaram feridos. Um deles foi atingido no braço, no Complexo da Penha, e um outro foi ferido por estilhaços. Ambos estão em quadro estável até o momento.

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