O ex-juiz e senador Sergio Moro disse em livro que Jair Bolsonaro relutou em transferir líderes da PCC a presídios federais, entre eles Marcola, chefe da quadrilha. Moro foi um dos alvos da facção criminosa que planejava a morte de servidores e autoridades.
Em “Contra o sistema da corrupção”, o ex-ministro da Justiça relata que, no início do governo, Bolsonaro chegou a cancelar a transferência, mas depois voltou atrás. Segundo Moro, o ex-presidente temia ser associado a consequências de possíveis ataques na rua em represália ao isolamento da facção, a exemplo do que ocorreu em 2006. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo investigação da Polícia Federal, Moro era monitorado pela facção criminosa, que articulava um ataque em razão de mudanças no regime de visitas íntimas em presídios e pelo pacote anticrime. Foi o senador quem determinou a transferência de Marcola e outros integrantes do grupo.
Fonte: Bahia Noticias | Foto: Valter Campanato / Agência Brasil