Ministério dos Direitos Humanos deve acionar AGU para apurar produção de fake news sobre Ilha de Marajó
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Ministério dos Direitos Humanos deve acionar AGU para apurar produção de fake news sobre Ilha de Marajó

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania deve acionar, neste sábado (24), a Advocacia-Geral da União (AGU) para pedir providências sobre uma suposta atuação de grupos disseminando informações falsas a respeito da atuação do governo federal na Ilha do Marajó, no Pará. A região ganhou destaque na imprensa e nas redes sociais na última semana, após a cantora gospel Aymeê denunciar, em uma apresentação de reality show musical, casos de abuso sexual infantil na ilha.

A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. De acordo com ele, membros do governo teriam ficado em alerta na última sexta-feira (23), após a disseminação desse tipo de informação quase que simultaneamente e com conteúdo e formatos similares. Chamou atenção também a distribuição no dia em que Jair Bolsonaro e aliados prestaram depoimento à Polícia Federal.

Com a repercussão do caso, o deputado federal Messias Donato (Republicanos) protocolou um requerimento de convocação do ministro Silvio Almeida para que ele preste esclarecimentos a respeito das denúncias de abuso na ilha.

A pasta chegou a divulgar, nesta sexta-feira (23), uma nota alertando sobre a disseminação e compartilhamento de fake news a respeito de ações e projetos do governo federal na região. O próprio ministro Silvio Almeida divulgou um vídeo condenando a divulgação das falsas informações sobre o assunto

Segundo a pasta, em maio de 2023, o governo federal criou o Programa Cidadania Marajó justamente para o combate à violência de crianças e adolescentes e promover direitos humanos e acesso a políticas públicas. “É preciso inverter a lógica assistencialista e modos de vida da população do Marajó. Possuímos o compromisso de não associar imagens de vulnerabilidade socioeconômica ou do próprio modo de vida das populações do Marajó, em especial, crianças e adolescentes, ao contexto de exploração sexual”, diz nota do ministério.

Fonte: Metro1 | Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo