O pastor Silas Malafaia e o advogado Tiago Pavinatto pediram a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em justificativa, os bolsonaristas citaram uma suposta atuação criminosa na morte do “patriota” Cleriston Cunha. As informações são do Metrópoles.
Cunha acabou morrendo ao após passar mal, no presídio da Papuda, enquanto cumpria prisão preventiva por participação nos atos do 8 de Janeiro.
O principal argumento de Malafaia e Pavinatto é que dois meses antes do óbito, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia solicitado a soltura do investigado, conhecido como Clezão e o relator da ação penal, Moraes, não chegou a apreciar o pedido.
Pavinatto pediu à PGR a prisão de Alexandre por 31 anos. Na solicitação, protocolada em dezembro, ele advoga para a viúva e as duas filhas de Clezão e acusa o ministro de tortura e abuso de autoridade. Como não houve manifestação da procuradoria, na última sexta-feira, 2, o advogado entrou com uma ação penal privada diretamente no Supremo.
Cleriston Cunha, que frequentava a igreja de Malafaia, foi preso preventivamente por suspeita de participação no ato extremista e morreu em novembro na penitenciária da Papuda após passar mal.
Fonte: A Tarde | Foto: Sergio Lima/AFP