O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou insatisfação após o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aparecer fardado em trajes militares para prestar depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.
À auxiliares diretos e integrantes do primeiro escalão do governo, Lula monstrou descontentamento com a ação, porque acredita que Cid deveria ter ido à CPMI em trajes civis, já que ele é acusado por crimes que não têm relação direta com a atividade militar. O mandatário também externou sua indignação com escalões superiores da gestão militar, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
No entanto, o Exército explicou que foi responsável por orientar o tenente-coronel a vestir a farda, por entender que ele foi convocado a depor na comissão em razão de “temas referentes à função para a qual fora designado pela Força”.
Atualmente, Cid é investigado por diversos motivos, entre eles falsificar cartões de vacina de seus familiares e de Bolsonaro; participar do esquema da entrada ilegal de joias que o ex-presidente recebeu do governo saudita, e por participar de uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Fonte: Metro1 | Foto: Cláudio Kbene/PR