O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que realizou atos de vandalismo em Brasília no último mês foi o mesmo responsável pela tentativa de atentado com bomba nas proximidades do aeroporto da capital no último sábado (24). A identificação foi feita pela Polícia Federal. O artefato, instalado em um caminhão de combustível, foi encontrado e desativado antes de explodir.
A investigação da PF detectou a presença de George Washington de Oliveira Sousa, que foi preso na noite em que o atentado aconteceu e autuado por terrorismo, e de outros três manifestantes bolsonaristas no planejamento dos atos. Junto à Polícia Civil do Distrito Federal, a PF compartilhou que um dos homens, Alan Diego Rodrigues, o responsável por instalar o explosivo no caminhão, fugiu para outro estado.
“A polícia já identificou essa pessoa [Alan] e está fazendo as buscas. Pelo que foi alcançado, ele já se evadiu do Distrito Federal, mas estão atrás e devemos ter notícias nas próximas horas”, declarou o governador do DF Ibaneis Rocha (MDB)
Ainda segundo Ibaneis, ele chegou a fazer cursos de sniper para fazer uso dos armamentos. “Realmente existia ali uma mentalidade totalmente voltada para o crime”, disse.
De acordo com o depoimento de George Sousa, ele e Alan Rodrigues frequentavam os atos em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) na capital. O homem também confessou que a sua ação teve motivação política
A investigação da PF segue para a busca dos financiadores dos manifestantes e a origem do dinheiro usado por eles. Cerca de R$ 160 mil foram gastos na aquisição de um arsenal de armamentos.
Fonte: Metro1 | Foto: Reprodução