Conforme investigação da Polícia Civil de Barra, o suspeito se passava por pai de santo e usava nomes de entidades para cometer os crimes. As vítimas tinham entre 12 e 18 anos e a maioria delas era virgem quando os abusos foram cometidos Na Lista mais de 40 adolescentes.
Segundo o delegado, para estuprar as vítimas, o homem dizia que realizava rituais para que elas evoluíssem espiritualmente.
As adolescentes eram atendidas individualmente dentro de um quarto. Elas tinham os olhos vendados e precisavam tirar peças de roupas para ficar nuas ou seminuas, por determinação do suspeito.
O delegado Jenivaldo Rodrigues informou que ao menos quatro depoimentos foram colhidos pela polícia desde a prisão de Claudemir.
As investigações da Polícia Civil apontaram que os abusos começaram há cerca de quatro anos. A casa usada para cometer os crimes fica em um local pouco movimentado e afastado da cidade.
O homem foi ouvido na delegacia de Barra. Ele deve ser responder pelos crimes de fraude e estupro de vulnerável e posteriormente transferido para o presídio de Barreiras, que também fica na região oeste do estado.