Carina Amaral, esposa de Átila Melo, que se apresenta como pastor e “patriota”, preso na noite desta quarta-feira (28), em São Gonçalo no RJ pela PF (Polícia Federal), suspeito de participar dos atos de vandalismo no DF no último dia 12, publicou um vídeo nas redes sociais fazendo um apelo ao atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
No vídeo, a mulher aparece chorando e diz que o marido foi detido por lutar pela “causa” e questiona a ausência de Bolsonaro.
“Eu quero que vocês saibam que o meu marido está sendo levado pela Polícia Federal, em São Gonçalo. Não sei qual é o motivo, mas o Xandão veio atrás da gente. Por favor, preciso de ajuda”, começou a mulher na gravação.
Em seguida, Carina chora e clama pela ajuda de Bolsonaro.
“Cadê você, Bolsonaro? O seu povo está perecendo, o seu povo está sendo perseguido. O seu povo está sendo preso por causa do Brasil. Cadê você, Bolsonaro? Cadê a sua caneta? Agora é a hora de você usar sua caneta”, completou a mulher de Átila aos prantos.
O homem é suspeito de participar da tentativa de invasão à sede da PF em Brasília, em 12 de dezembro e de praticar outros atos criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação à 5ª Delegacia de Polícia, além de incêndios criminosos contra veículos e ônibus.
Átila costuma publicar nas redes sociais mensagens de ódio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O bolsonarista, mora no Rio de Janeiro, no entanto viaja com frequência a Brasília para participar de atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante os ataques realizados no centro da capital federal em 12 de dezembro, Átila foi flagrado em meio aos vândalos.
A prisão do pastor foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Federal (PF) cumprem 32 mandados de busca e apreensão e de prisão. Além do DF, a Operação da PF é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
– Foto: Reprodução/Redes Sociais.fONTE Yahoo.