Diante do aumento de doenças respiratórias em crianças, Esaú Matos reforça acolhimento e orienta famílias
Poder Saúde

Diante do aumento de doenças respiratórias em crianças, Esaú Matos reforça acolhimento e orienta famílias

Com a chegada do Outono, estação marcada pela queda de temperatura e tempo mais seco, a procura por atendimentos pediátricos no Hospital Municipal Esaú Matos, administrado pela Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC), registrou um aumento expressivo nos últimos dias. Segundo dados da Coordenação Pediátrica, os atendimentos aumentaram cerca de 50% entre abril e maio, em comparação com os primeiros meses do ano, janeiro e fevereiro. A média mensal passou de aproximadamente 1.700 para cerca de 2.500 atendimentos na ala pediátrica.

A equipe de pediatria do hospital destaca que esse cenário é esperado, já que as doenças respiratórias tendem a se intensificar nesse período, afetando especialmente as crianças, que possuem o sistema imunológico ainda em desenvolvimento. Entre os quadros mais comuns estão: resfriado, gripe, congestão nasal, tosse, asma, broncoespasmo, bronquiolite e bronquite.

Cibene e Hazael de 5 meses

Cibene Souza, moradora do povoado de Veredinha, precisou trazer o filho ao Esaú Matos por causa de bronquiolite. O neném dela, Hazael, tem 5 meses. Ainda em casa, a criança apresentava sintomas comuns de gripe, mas começou a ficar muito cansada, sonolenta e dormindo demais. Foi então que vieram para o hospital: “Aqui no Esaú mediram a saturação, viram que estava muito baixa. Colocaram oxigênio para ele. O atendimento foi muito bom, porque se eu tivesse demorado mais em casa, poderia estar mais grave”, disse a mãe.

Outra que recorreu ao atendimento pediátrico para o filho de apenas sete meses foi Kemily Oliveira, moradora do Distrito Industrial. Segundo ela, Levy estava com a respiração muito ofegante, tossia e espirrava com secreção. Foi quando buscou ajuda no Esaú Matos: “O atendimento aqui foi muito bom. Deram oxigênio para ele, mas ainda assim a saturação não melhorou. Aí acharam melhor internar meu bebê. Ele foi diagnosticado com bronquiolite. E com a assistência da equipe médica tem melhorado”, disse Kemily.

Diante do cenário de maior incidência de doenças respiratórias e hospital mais movimentado, a coordenadora de pediatria do hospital, a médica Daniela Aguillar, traz orientações importantes: “Os primeiros dias de sintomas comuns, como febre, congestão nasal, tosse, podem ser tratados em casa ou no posto de saúde”. Segundo a pediatra, “a lavagem nasal e a administração de remédio para febre são ações que, inclusive, podem ser feitas em casa”. A pediatra reforça, ainda, que o pronto atendimento hospitalar é recomendado apenas quando a criança apresentar sinais de alerta, como cansaço respiratório, dificuldade para mamar ou prostração. “Aí, sim é hora de buscar o pronto socorro,” esclarece a médica.

A coordenadora também alerta que o aumento no fluxo de pacientes eleva a circulação de vírus e bactérias no ambiente hospitalar, representando um risco adicional para crianças e adultos. Além disso, pode haver maior tempo de espera, já que a triagem prioriza os casos mais graves. Ainda assim, ela reforça: “Todos que buscarem os serviços do Hospital Esaú Matos serão recebidos. Será feita uma ficha, o paciente passará por uma triagem e será atendido de acordo com o grau de gravidade”.

Fonte: Ascom/PMVC | Foto: Ascom/PMVC