Integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro enviaram uma representação à PGR (Procuradoria-Geral da República), solicitando a investigação do recebimento de pedras preciosas pelo ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), revelados por e-mail acessado pela Comissão.
O pedido foi encaminhado por cinco deputados e dois senadores e afirma que a denúncia reforça a possibilidade de uma prática de ilícitos “aptos a caracterizar improbidade administrativa, além de solicitar depoimentos à Polícia Federal de todos os envolvidos.
“Nesse ponto, chama-se a atenção à ordem expressa para que as pedras preciosas não fossem cadastradas no acervo da União. À vista disso, é mister que se investigue qual a verdadeira motivação da entrega das pedras preciosas. (…) Logo, questiona-se: quem presenteou Jair Bolsonaro? Qual o motivo da recusa em cadastrar o presente?”, questionam os parlamentares no pedido.
As pedras foram presenteadas a Bolsonaro no dia 26 de outubro de 2022, durante comício de campanha pela reeleição. No dia 27 de outubro de 2022, Holzschuk enviou um e-mail para outros dois ajudantes de ordens, informando que um envelope contendo pedras preciosas e uma caixa de pedras preciosas foram enviados para o presidente e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. De acordo com o texto de Holzschuk, o tenente-coronel Mauro Cid ordenou que os bens não fossem cadastrados na lista de presentes.
Fonte: Metro1 | Foto: Divulgação/Palácio do Planalto