Autor: BdoSena | Foto: Divulgação
O prefeito Herzem Gusmão publicou um decreto flexibilizando ainda mais as atividades comerciais em Vitória da Conquista, na última sexta-feira (04). Com as novas medidas, o comércio volta a funcionar aos sábados, cinemas e teatros podem retomar o funcionamento, bares e restaurantes podem permitir até 4 pessoas por mesa e instituições de Ensino Superior podem volta ter aulas práticas presenciais.
Como resposta, o Conselho Municipal de Saúde voltou a se manifestar contrariamente. No dia 12 de agosto, o CMS realizou uma reunião com a participação de representantes da UESB, da UFBA, do Ministério Público Estadual e de blogs locais. O Comitê Municipal de Crise e a Secretaria Municipal de Saúde foram convidadas, mas não compareceram.
O objetivo da reunião era esclarecer dados epidemiológicos referentes à COVID-19 no município que sustentam a manutenção e o avanço do plano de reabertura do comércio.
A nota divulgada neste sábado (05), afirma que desde os primeiros decretos flexibilizando a abertura do comércio, os casos de Coronavírus aumentaram expressivamente. O Conselho diz ainda que o município está longe de alcançar uma estabilização no crescimento dos casos.
Outro ponto levantado anteriormente e voltou a ser questionado foi a subnotificação dos casos confirmados. A nota traz ainda uma estudo feito por professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) que projeta que os casos da doença poem ser de 2 a 3 vezes maior tanto em Vitória da Conquista quanto em Itapetinga.
Assim, os dados apresentados pela UESB foram adicionados na Ação Civil Pública pela promotora Guiomar Miranda. Novamente, o Comitê voltou a recomendar “que o Governo Municipal reveja imediatamente a posição de reabertura e flexibilização das atividades econômicas no município, tendo em vista que ainda nos encontramos em curva de ascendência e sem qualquer projeção de estabilização ou de declínio da pandemia”.