Foi lançado na segunda-feira, 15, em Paulo Afonso, o Censo Estrutural da Piscicultura, iniciativa da Bahia Pesca que visa identificar e caracterizar os principais locais de produção no estado, mapear as diversas estruturas da cadeia produtiva e atualizar o cadastro dos piscicultores.
A Lagoa do Junco, na Barragem de Xingó, foi escolhida para dar início ao projeto. O local abriga a primeira piscicultura do Nordeste, iniciada há 26 anos com o apoio da Bahia Pesca à Associação dos Pequenos Produtores de Peixe da Lagoa do Junco., que hoje realiza não apenas a produção, mas o beneficiamento do pescado que produz.
“O Censo da Piscicultura é um passo fundamental para obter os dados do setor, reordenar o planejamento, e articular o apoio em todos os elos da cadeia produtiva para promover o salto que a gente deseja de levar a Bahia a retomar o seu protagonismo na piscicultura”, declarou o presidente da Bahia Pesca, Daniel Victória durante a cerimônia de lançamento do projeto.
Também estiveram presentes ao encontro a atual presidente da Associação da Lagoa do Junco, Juliana Feitosa, acompanhada por seu pai, o fundador da entidade, José Alves Feitosa, Cláudio Ademar da Silva, coordenador do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, e André Vitor, coordenador do escritório regional da Bahia Pesca em Paulo Afonso. Juntos, eles visitaram a Unidade de Beneficiamento de Pescado de Xingozinho, onde todas as tilápias produzidas nos tanques-rede da Lagoa do Junco são processadas.
Paulo Afonso integra com Glória o território de identidade de Itaparica, um dos previamente identificados que apresentam polos de desenvolvimento consolidados e em fase de consolidação de piscicultura. Os outros três territórios abrangidos pelo estudo serão o Sertão do São Francisco, onde fica o Lago de Sobradinho, a Bacia do Rio Grande (Barreiras, Correntina, São Desidério) e o Recôncavo (Cachoeira, Santo Amaro, Cruz das Almas e Maragogipe, entre outras).
Fonte: Ascom/Bahia Pesca | Foto: Vinícius Monteiro – Ascom/ Bahia Pesca