O idoso que foi preso na Bahia após passar 18 anos foragido da Justiça de Minas Gerais vivia em união estável e era aposentado da prefeitura de Feira de Santana, segunda maior cidade baiana, a cerca de 100 km de Salvador. A informação é do Ministério Público de Minas Gerais, que coordenou a equipe responsável pela captura do homem.
Pedro Marques Mota, de 71 anos, foi preso no último sábado (12), em Santa Cruz Cabrália, no extremo sul baiano. As polícias Civil, Militar e a Interpol participaram da ação. Ele é condenado por um homicídio cometido em 2006, no município mineiro de Cataguases, situado a 300 km da capital Belo Horizonte.
Procurado pelo g1, o MP-MG disse que Mota vivia “há vários anos” na Bahia. Ele recebia apoio de familiares que residem em Salvador e em Feira de Santana.
Além disso, o idoso tinha uma união estável e recebia proventos pela aposentadoria como dentista.
Ele era alvo do programa MPMG Busca, que consiste em um esforço interinstitucional coordenado pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais (Caocrim). O objetivo é facilitar o cumprimento de mandados de prisão em aberto.
No caso de Mota, equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) e Gabinete de Segurança e Inteligência (GSI) do MPMG participaram da operação após meses de investigação e levantamentos de campo.
As acusações contra Pedro Marques Mota
Pedro Marques Mota estava na lista dos mais procurados de Minas Gerais. Ele foi condenado por matar o dono de um restaurante de Cataguases, o empresário Cláudio Rocha, a tiros. É também acusado de balear a ex-companheira por não aceitar o relacionamento entre ela e Claudio.
Logo após o crime, ele fugiu. O julgamento só aconteceu em 2021, quando o idoso foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão.
O suspeito foi achado em uma casa na zona rural de Santa Cruz Cabrália, mas não foi informado por quanto tempo ele esteve na cidade.
Pedro Marques Mota foi levado para a delegacia de Porto Seguro, onde aguarda a transferência para Minas Gerais.
Fonte: G1 BA | Foto: Polícia Civil