As cinco desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), afastadas dos cargos por serem alvos de investigação da Operação Faroeste, que investiga a venda de sentenças no oeste baiano, seguem recebendo altos salários do judiciário. A totalização dos vencimentos das cinco chegam a $ 126 mil somente nos cinco meses deste ano.
De acordo com dados da Transparência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria da Graça Osório Pimentel Leal [foto da matéria], foi aposentada compulsoriamente por idade neste mês de maio e recebeu o valor líquido de R$ 60.432,90 em janeiro, R$ 33.262, 39 em fevereiro e em março, e R$ 35.310,56 no mês de abril.
Outras desembargadoras, como Ilona Márcia Reis, Lígia Maria Ramos Cunha Lima e Maria do Socorro Barreto Santiago, receberam o mesmos valores no mesmo período.
Já Sandra Inês Rusciolelli Azevedo, recebeu da corte baiana, R$ 60.537,17 em janeiro, R$ 33.314, 53 em fevereiro e em março, e R$ 35.362,70 em abril.
Quem também ainda recebe altos valores é a desembargadora Dinalva Laranjeira Gomes, que foi citada em delação premiada por uma das colegas de Corte, Sandra Inês Rusciolelli Azevedo, com vencimentos mais altos que as anteriores, em R$ 65.504,95 em janeiro, R$ 38.282,31 em fevereiro, R$ 38.282,31 março e R$ 115.810, 94 em abril.
O subsídio base dos desembargadores, em 2023, é de R$ 37.589,95. Acrescidos a esse valor estão direitos pessoais e individuais, e indenizações.
Fonte: A Tarde | Foto: Nei Pinto | TJBA | Divulgação