A Câmara dos Vereadores foi palco de uma longa discussão entre parlamentares, após o presidente da Casa, Carlos Muniz (PTB), se opor à ocupação de uma das cadeiras reservadas para os vereadores por uma assessora de Henrique Carballal (PDT).

A confusão, que durou cerca de 20 minutos, começou depois de Muniz interromper a sessão ordinária no Plenário Cosme de Farias, nesta segunda-feira (3). Na ocasião, ele pediu que a assessora se levantasse da cadeira onde estava sentada. Carballal, então, manifestou-se a favor da permanência da colega no local e foi rapidamente cortado pelo presidente da Câmara.

“Não vou entrar em discussão com o senhor,. O senhor está provocando uma situção que é constrangedora para ela. A cadeira de vereador não é para assessor. Já não sou a favor do mandato coletivo, […] agora, a assessora ficar sentada aqui na Casa, é uma falta de consideração do [vereador] Carballal”, disse Muniz.

Diversos vereadores, em seguida, usaram o microfone para opinar sobre o tema. O presidente observou que também havia outra assessora, da vereadora Laina Crisóstomo (Psol) sentada, e solicitou que ela se retirasse, igualmente. “Vou pedir à assistência militar para que sejam retiradas”, ameaçou.

Por fim, Carlos Muniz afirmou que haverá uma deliberação oficial sobre a presença dos assessores. “Teremos que tomar uma atitude, ainda que drástica, com relação à vereadora Laina e aos vereadores que se sentirem no direito, como a provocação, hoje, de Carballal”, expôs.

Fonte: Metro1 | Foto: Reprodução/CMS