“A igualdade racial é uma caminhada que se constrói a cada dia. Eu tenho certeza que, assim como fizemos com a Independência, a Bahia continuará contribuindo para fortalecer e possibilitar que o Brasil entenda o nosso lugar, o lugar do povo preto”. A frase é do governador eleito do estado, Jerônimo Rodrigues, que participou, na noite desta quinta-feira (17), da celebração do Novembro Negro na Bahia, que este ano marca os 15 anos da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi), a única do Brasil.
O evento, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Sepromi, aconteceu na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, e teve apresentações do Bando de Teatro Olodum, das cantoras Luedji Luna e Margareth Menezes e do Ilê Aiyê. Para Jerônimo, o papel da Sepromi nos últimos 15 anos tem sido de “enfrentamento, resistência e reparação das injustiças”historicamente sofridas pelo povo preto. “Vamos trabalhar para fortalecer essas ações a partir de 2023”, garantiu o governador eleito.
“Para que tenhamos igualdade, precisamos ter a união do nosso país e Lula, como presidente eleito, já tem buscado essa união nacional. As políticas públicas de igualdade racial são fundamentais para fortalecer a nossa cidadania e garantir a inclusão”, acrescentou Jerônimo, que parabenizou Fabya Reis, titular da Sepromi, pelo trabalho que tem realizado à frente da pasta. Em seu discurso, a secretária destacou a “potência do povo negro baiano” e “a força dos povos tradicionais” na luta histórica pela democracia no Brasil. Ela reforçou o tema da campanha do Novembro Negro deste ano: “Pela democracia, todas as vozes contra o racismo, todas as leis contra os racistas”.
“Não existem tempos fáceis para o povo negro, para os povos originários no nosso país. Nós esperançamos pelo momento em que o Estado e a sociedade compreendam o papel destes povos na nossa história”, afirmou o próximo governador da Bahia, que foi homenageado durante o evento promovido pela Sepromi.
Fonte: DA Redação | Foto: Divulgação