Reportagem apontou que dos 107 imóveis comprados pela família Bolsonaro, 51 foram adquiridos com dinheiro vivo
As declarações de bens e renda da família Bolsonaro, entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 1998 até este ano, mostram que o presidente e seus filhos não têm o hábito de guardar dinheiro vivo em casa. Neste período, apenas o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) informou à Corte ter guardado R$ 20 mil em espécie por pelo menos oito anos.
As informações foram obtidas pelo Estadão, após uma apuração do portal Uol apontar que quase metade dos imóveis do clã Bolsonaro foi obtida com dinheiro em espécie. Dos 107 imóveis adquiridos pelo presidente e familiares próximos, ao menos 51 foram comprados total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo. Ao todo, essas transações totalizaram R$ 13,5 milhões (ou R$ 25,6 milhões em valores corrigidos pelo IPCA).
O Estadão identificou que Jair Bolsonaro e seus filhos Flávio e Eduardo nunca informaram ter dinheiro vivo em casa nos registros feitos junto ao TSE a cada eleição. A ex-mulher do presidente, Rogéria Bolsonaro, que se candidatou a vereadora em 2000 e 2020, também não declarou valores em espécie à Corte.
Carlos Bolsonaro informou ter em casa R$ 20 mil em espécie durante os registros para as eleições de 2012, 2016 e 2020, quando concorreu ao cargo de vereador no Rio.
Fonte: Metro1 | Foto: Reprodução/Redes sociais