A instituição ressaltou que, nos últimos anos, diversos indígenas, defensores da floresta e dos povos originários tiveram “vidas ceifadas”
A Ufba (Universidade Federal da Bahia) manifestou, nesta quinta-feira (16), “pesar e forte indignação” após a confirmação do assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dominic Phillips na Amazônia.
A instituição ressaltou que, nos últimos anos, diversos indígenas, defensores da floresta e dos povos originários tiveram “vidas ceifadas”.
“Assim, ao lamentar as perdas de Bruno e Dom, a Ufba se soma às múltiplas vozes de instituições e ativistas empenhados em denunciar o contexto de abandono que favorece esses crimes, resultado de um método efetivo de destruição do interesse nacional na preservação da floresta e dos povos amazônicos. Historicamente associada às causas ambiental e dos povos indígenas, através da atuação de destacados pesquisadores dedicados a essas questões, a Ufba tem consciência, portanto, de que o aumento da violência na Amazônia é produto do desmonte de órgãos e políticas públicas de proteção do meio ambiente e reconhecimento de direitos dos povos indígenas em todo o país”, diz a nota da instituição.
Nesta quarta-feira (15), a Polícia Federal confirmou que restos mortais do jornalista e do indigenista foram encontrados após Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, confessar o crime.
Fonte: Metro1 | Foto: Divulgação