Tecnologia via satélite contribui para avanço do Agro em 2023
Agricultura Agronegocio

Tecnologia via satélite contribui para avanço do Agro em 2023

Prestes a ultrapassar os EUA na exportação de milho e aumentar sua participação no consumo de feijão no Japão, Brasil encontra aliado em tecnologia limpa e sustentável.

O agronegócio brasileiro vive momentos de expansão que trazem novos desafios. Pela primeira vez, o país pode ultrapassar os Estados Unidos na exportação de milho, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O único entrave: responder à demanda do comprador.

Para isso, o produtor brasileiro precisa produzir safras não apenas numerosas, mas de qualidade e em acordo com a preservação do meio ambiente. Uma das alternativas para o incremento da produção flerta com a ficção científica, mas de ficção não tem nada. Localizada em Santo André, no ABC Paulista, a Effatha Agro tem apostado na tecnologia sustentável, e utiliza frequências via satélite para promover o crescimento e a produtividade de diversas culturas, entre elas, o feijão e o milho.

A prática é fruto de mais de 20 anos de pesquisa. Com um sistema que permite gerar sequências de frequências específicas para aproximar ou afastar os átomos, o princípio se baseia em alterar e reorganizar a distância entre as menores partes dos nutrientes, tornando-os mais facilmente absorvíveis e metabolizáveis, o que resulta em uma planta com mais vigor, crescimento e produtividade.

Ciência aplicada ao crescimento de safras

Os meses de fevereiro a maio são os principais para o plantio da segunda safra de milho, a chamada safrinha, em todo o país. A previsão da Conab é de que sejam produzidas 94,9 milhões de toneladas, podendo chegar à marca de 50 milhões de toneladas exportadas, ante 48 milhões previstas pelos norte-americanos.

Um novo mercado, com possibilidades e obstáculos, está se abrindo no Brasil. Na Fazenda Mandiocal, em Itambaracá (PR), o produtor Mario Jardim está atento ao futuro, e celebra o aumento da produção promovido pela tecnologia via satélite. “Colhemos 220 sacas por alqueire de milho na parte que não tinha tratamento. Na parte do tratamento Effatha colhemos 256 sacas”, relata Jardim.

Resultado semelhante ocorreu na Fazenda Figueira, também em Itambaracá (PR), do produtor Pedro Luiz Marzura. Segundo ele, houve um aumento significativo. “Colhi 280 sacas de milho por alqueire na testemunha e 320 sacas na área tratada. Trata-se de um ganho expressivo que fará toda a diferença na rentabilidade da minha lavoura”, afirma Marzura”

Fonte: Da Redação | Foto: Pixabay