A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), por meio da Coordenação de Renda e Cidadania, tem garantido o acesso de pessoas em situação de vulnerabilidade social a diversos programas e benefícios, a exemplo do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Para garantir a continuidade do recebimento desses benefícios para essas pessoas, a Coordenação de Renda e Cidadania tem orientado os usuários a manterem seus cadastros atualizados e regularizados. Essa orientação segue recomendação do Informe nº 45, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), e é direcionada aos beneficiários que estão com pendências relativas à averiguação cadastral ou que realizaram a última atualização cadastral há mais de dois anos.
Segundo a coordenadora de Renda e Cidadania, Irani Aguiar, o BPC é um benefício da assistência social que garante que as pessoas com deficiência e os idosos, com 65 anos ou mais, que não possuam meio de subsistência tenham uma fonte de renda. Por esse motivo, é essencial que haja a manutenção do cadastro, evitando a perda do benefício. “A gente sempre orienta que eles procurem os postos de atendimento para atualizar os cadastros, impedindo o interrompimento do benefício. Uma vez que a pessoa perde o benefício, essa situação de vulnerabilidade vai aumentar, gerando impacto direto na qualidade de vida”, destacou Irani.
Para atualizar o cadastro, os beneficiários podem se dirigir a qualquer um dos oito Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do município, ao Posto Avançado do CadÚnico da Prefeitura da Zona Oeste (PZO), às Subprefeituras dos distritos ou ainda à sede da Semdes.
Em Vitória da Conquista, dona Rubinéia Paixão é beneficiária do BPC há mais de seis anos, que é sua principal fonte de renda. Para ela, é essencial que as pessoas continuem tendo acesso ao benefício para garantir o acesso a direitos básicos e à cidadania. “Eu vivo do benefício. Antes, eu trabalhava na rua vendendo coisas, mas eu estou com a visão baixa e precisei parar. Agora, eu tô vivendo só do BPC para comprar comida e alguns remédios. Para quem tem direito de receber, ele ajuda muito”, afirmou Rubineia.
Fonte: Ascom/PMVC | Foto: Ascom/PMVC