Autor: Correio | Foto: Reprodução
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, esteve nesta quarta-feira (16), em Brasília, para uma reunião com a presidência da União Química Farmacêutica, fabricante da vacina Sputnik V no Brasil. Em seu perfil no Twitter, Vilas-Boas afirmou que a previsão para o início da produção da vacina é no dia 5 de janeiro de 2021. “Havendo autorização da Anvisa, poderemos adquirir para a Bahia, conforme compromisso de Rui Costa”, escreveu.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Instituto Couto Maia e as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) auxiliarão nos testes clínicos, ou seja, a parte da pesquisa da fase 3. Além disso, a Bahiafarma vai atuar na produção das vacinas em apoio a União Química Farmacêutica.
“A Bahia irá auxiliar na condução de estudos clínicos para submissão regulatória na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e foi reiterado o interesse do estado em adquirir doses da vacina, caso o quantitativo a ser fornecido pelo Ministério da Saúde, em um primeiro momento, seja considerado insuficiente. Também foi discutida a possibilidade de utilizar parte da estrutura fabril da Bahiafarma nas etapas finais da produção”, informou a pasta.
Além disso, o secretário também acompanhou o lançamento do Plano Nacional de Vacinação. Em seu perfil no Twitter ele disse: “temos o maior programa de vacinas do mundo. E vamos fazer o SUS [Sistema Único de Saúde] continuar a brilhar. Na Bahia o governador Rui Costa vai garantir o apoio estadual e a logística”.
Ainda na rede social, o secretário afirmou que “toda a logística de distribuição nacional aérea e terrestre será oferecida gratuitamente pelas empresas de transporte aéreo e rodoviário. Esse é o caminho! União”.
Fábio Vilas-Boas também comemorou a inclusão de todas vacinas disponíveis no plano de vacinação do governo federal. “Felizmente, diferente do documento enviado ao STF, nesta versão, o Ministério da Saúde teve o cuidado de distinguir e incluir todas as vacinas de todos os produtores. Agora está claro o que é Encomenda Tecnológica estabelecida e Memorandos de Entendimentos não vinculantes”, escreveu.