Com a chegada do inverno é comum o surgimento de doenças respiratórias, provocando uma grande produção de muco, obstrução nasal, tosse frequente e até dificuldade de respirar, principalmente em crianças. Nesses casos, a lavagem nasal é um ótimo método de prevenção, alívio da congestão e higienização das narinas.
O procedimento é indicado nos processos de limpeza das vias aéreas superiores durante síndromes gripais, a exemplo dos resfriados comuns, gripes, Covid, crises de rinites alérgicas e infecções bacterianas das vias aéreas superiores, como as sinusites.
Isabela Franco, pediatra e professora do curso de Medicina do Centro Universitário UniFG, instituição pertencente ao Ecossistema Ânima Educação, explica que o ideal é que a lavagem seja realizada com frequência na criança, a fim de promover sua adaptação.
No entanto, a especialista alerta para a importância de não forçar a criança na hora da realização do procedimento, sob o risco de machucá-la. “Técnicas erradas de lavagem podem causar dores e incômodos. Contudo, não lavar as narinas e não retirar as secreções das vias aéreas causam um risco muito maior de infeções como sinusites, otites e até mesmo pneumonias”, explica.
“Sempre aconselhamos iniciar a lavagem com jatos contínuos de soro, os famosos sprays de lavagem nasal, ir migrando para seringas com pouco volume e aumentando o volume de acordo com a idade da criança. A técnica mais segura é aquela que causa o menor desconforto possível, de forma lenta, com posição adequada da cabeça, sem forçar”, reforça a pediatra.
Além desses cuidados, a médica reforça a necessidade de manter o cartão de vacina da criança atualizado com as doses anuais de vacina da gripe, pneumocócica e Covid-19. “Em quadros de piora ou persistência dos sintomas, febre alta e persistente, dificuldade para respirar (cansaço ou dispneia), prostração ou sonolência excessiva, recusa de alimentos ou líquidos, esforço para respirar, ficar roxa (cianose) ou pálido, buscar atendimento médico com urgência”, orienta a professora da UniFG.
Fonte: Da Redação/UNIFG | Foto: Divulgação