A Secom convidou a imprensa para estar no Centro Cultural Glauber no início da noite de ontem, quando a prefeita Sheila Lemos anunciaria parte das atrações
A Secom convidou a imprensa para estar no Centro Cultural Glauber no início da noite de ontem, quando a prefeita Sheila Lemos anunciaria parte das atrações que estarão em Conquista durante o São João 2023.
A prefeita, no seu gesto, assume que doravante a cidade terá tempo de se preparar, analisar, avaliar e permanecer aqui durante as festas juninas.
Por ser apresentado às 19h, o programa Agito Geral, da rádio UP!, contou com o privilégio de ouvir a gestora conquistense ao telefone anunciar os nomes das atrações que farão parte da festa: “Flávio José, Falamansa, Santana, Lara Amélia e Tierry, são as nossas atrações, e a gente anuncia também, Massinha, a transferência da Vila Junina para a Praça 09 de Novembro, além de garantir o forró em todos os distritos”, garantiu a ex-presidente da CDL, que a essa altura, a entidade hoje presidida por Márcio Pedro, ao lado dos seus colegas de diretoria, estão vibrando com a notícia, pois tudo isso incrementará as vendas nos próximos meses.
“Tierry, por que Tierry?” Alguém perguntaria e eu tentarei responder: trata-se de um extraordinário cantor e compositor, celebrado pelos jovens e que já é apreciado e admirado pela turma “das antigas”, já que suas canções são românticas e falam de amor. Lara Amélia, quem é essa moça bonita, que tem cheiro de mato, faro de forró, a essência da música gonzagueira? Quem é você, menina?
Lara é simplesmente aquele jogador juvenil que o técnico ouviu falar, acredita, investe, traz pra jogar e a torcida fica maravilhada e externa, em êxtase, em uníssono:
“Tá doido, joga demais, acertou em cheio!”. Pois é, fazendo essa analogia com o futebol, Lara é uma cantora que já conquistou o público nordestino, e ela e o pai, imagino, decidiram tocar a carreira sem precisar usar o nome do extraordinário Flávio José, e vão deixando a coisa acontecer naturalmente.
Santana, O Cantador, com o seu chapéu de couro, voz forte de vaqueiro, também, claro, ecoa suave aos nossos ouvidos quando começa a cantar, e ele faz isso com maestria, é uma voz firme, resistente, não deixa morrer a nossa música que Luís Gonzaga, Dominguinhos e outras feras eternizaram.
Eu trouxe Santana à Conquista pela primeira vez no início de carreira, em 1997, no Massiforró, no Parque de Exposição.
Falamansa é um grupo de primeiríssima qualidade, surgiu com o propósito de agradar apenas a “estudantada”, daí surgiu o “forró universitário”, só que as canções cantadas por Tato saíram dos muros das universidades e invadiram os bairros populares, os diversos segmentos formadores de opinião e ouso afirmar que a música “moderna” do Falamansa já tem um conceito atemporal, até porque tudo que fala de amor não se pertence.
Por fim, Flávio José, também veio no primeiro Massiforró, uma das vozes abençoadas do forró, sem contar que é um fantástico sanfoneiro. Quando sobe ao palco, canta verdadeiros hinos e o público acompanha cada sucesso seguindo a letra, sem errar uma única palavra.
O anúncio de Flávio José pela prefeita assegura um São João autêntico, genuíno. “Eu respeito o gosto de cada um, as pessoas ouvem o que gostam, o que querem, mas fico triste quando prefeitos colocam em praça pública o “forró de plástico“, me disse o cantor um dia ao telefone.
Venham pra Conquista de “mala e cuia” e curtam o Arraiá da Conquista!
Fonte: Blog do Massinha | Foto: Ascom/PMVC