Autor: Verdinho Itabuna | Foto: Divulgação
Na manhã desta quinta-feira (11), um soldado da Polícia Militar da Bahia foi preso por participação no assassinato de Pablo Barreto, que coordenava o Ciretran em Itabuna. O crime aconteceu no último dia 22 de fevereiro, no Centro de Itabuna. (Relembre aqui).
O soldado recebeu voz de prisão no Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Foi lá nesta unidade que ele se apresentou, nesta quinta-feira (11).
O assassinato de Pablo gerou grande repercussão e considerável comoção na comunidade, já que era querido e bastante conhecido. Desde o dia do crime, muitos cidadãos e veículos de comunicação vêm cobrando das autoridades, justiça neste caso.
De acordo com as investigações, a motivação do crime foi uma dívida contraída pela vítima com proprietários de máquinas caça-níqueis.
De acordo com informações policiais, um indivíduo já havia sido preso no dia 02 de fevereiro, e este teria atuado como uma espécie de “olheiro” do crime. Ele seguiu Pablo desde o momento em que ele saiu do trabalho, e deu as coordenadas geográficas ao atirador.
A polícia ainda investiga o crime e tenta capturar o terceiro participante, o homem que, de fato, executou os tiros que ceifaram a vida de Pablo. O que se sabe é que o atirador também é Policial Militar e está sendo procurado. Um mandado de prisão preventiva já foi expedido pela justiça em seu desfavor, mas o nome deste policial não foi divulgado para não atrapalhar as investigações.
O ponto de partida para os policiais na investigação foi a motocicleta utilizada indiretamente no crime de Pablo. Trata-se de uma Honda CB300R, que estava em nome de Danilo de Souza Góis, um detento do Conjunto Penal de Itabuna.
Esta moto foi utilizada por pessoas que acompanharam o trajeto do atirador, que estava em outra moto.