A presença de Jesus transcende interpretações convencionais e nos convida a repensar o significado de sua influência. Enquanto as doutrinas religiosas enfatizam a dimensão espiritual e a ciência se concentra nas evidências corpóreas percebidas pelos sentidos, há um aspecto pouco explorado relacionado à energia e à vibração, e sua interação com as forças da natureza que moldam nossa existência.

Um aspecto fundamental que tem sido subestimado é a harmonização ou desarmonização provocada pela ação oscilatória das frequências mentais e sentimentais, e o impacto nos relacionamentos. É crucial refletir sobre como a presença de Cristo deve ser vista como uma restauração de forças benévolas e um realinhamento vibracional.

Nossa compreensão moderna do cosmos reconhece que tudo é energia e vibração em diferentes frequências e formas. O livro sagrado dos cristãos confirma este entendimento científico sob o enfoque da criação: “No princípio era o Verbo… Nele estava a vida”. A palavra “verbo” tem significado de “reverberação”, referindo-se à forma como Deus trouxe o mundo à existência. Validando assim a afirmação da Física de explicar a origem do universo através da teoria do “Big Bang”, um átomo primordial “Divino” que está em constante expansão.

É importante compreender que as emoções e pensamentos humanos têm suas oscilações únicas, influenciando nossas interações. Os juízos de baixa estima e afeto, quando somados e alinhados, provocam um choque com essas forças, desalinhando a consciência humana.

“O Cordeiro de Deus”, veio carregado com o remédio curativo Celestial, o “amor”, capaz de estabilizar estes eventos, elevando a consciência humana. Trazendo uma mensagem profunda de redenção e transformação. Sua presença não se limitou apenas ao plano espiritual, mas reverberou por meio de correntes de afeição e misericórdia que ele manifestava. Ao combater pensamentos nocivos, Jesus ofereceu um modelo de elevação. O significado de “tirar os pecados do mundo” consiste em sua capacidade de reunir estes desajustes e restaurar as energias vibracionais desequilibradas, atraindo harmonia coletiva e paz interior.

A mensagem da Páscoa deve ir além da narrativa histórica. Que possamos nos conectar não apenas com as tradições, mas também com a essência profunda do Cristo Salvador. Que seja não apenas uma celebração, mas também um momento de renovação íntima e de reconexão com os ânimos mais elevados que guiam nossos caminhos.

Mauro Falcão – Escritor brasileiro