Na obre sideral mundo do político
É um grande paraíso noel
A conta não fecha neste quadrante
Existe mais estrada do que céu
Os excluídos se tonaram escolhas
Em tempo de nossas eleições
Hoje, este tem peso de ouro
É muito queridinho do coração
Sendo os únicos culpados
Por falta de muita atenção
Sem saber pra quê veio
Tornou-se peteca de mão em mão
Em outros tempos idos
Jamais lhes faltava o pão
Dos dogmas veio um pseudo-mito
E tudo se tornou apagão
Não seja massa de manobra
Em certas ocasiões
O descarte é coisa certa
Depois do sufrágio da eleição
A falácia é muito grande
Na trama de envolver
Observada pelo velho apóstolo
Que diz: é melhor ver para crer
Arrependimento tardio
Prenuncio de pura servidão
O emprenhado pelos ouvidos
Indo acordar em outras mãos
Espertos do que vimos
Temos armas em outras mãos
Usamos o voto como força
Para expulsar o falastrão
É bom abrir os olhos. Não usar um olho só. Porque o doce está no mel. O amargo, no jiló. O torto está no arco e a curva no anzol. Estamos de olho!
17 de Setembro de 2022 Vitória da Conquista – BA
Autor: Ricardo Gonçalves Farias