Um despertar para fraternar a desejada comunhão para com todos.
Uma fonte ou manancial que seria proveitoso se bebêssemos desse reservatório. Um gole de vida, mas não somente.
Queremos utilizar como ritual comemorativo ou festejos temporâneos embalados por luxuosas ceias ao badalar dos sinos natalinos. Que bradam nos campanários de seletas torres familiares.
Mas as generosas e pseudo-bondades sempre dispensam o Papai Noel do Cad Único.
Sem pernas, mas vive correndo atrás de algo, talvez das sobras das opulentas ceias para nutrir seu desidratado saco com algumas coisas. Sem deixar os sonhos dos menores morrerem nas praias das esperanças.
Lembremos que: alteridade nunca será soma. Porque o somar é sempre reter. Uma trava para oportunidades.
O subtrair, saciar com o pão dos outros.
O multiplicar, expandir em terrenos alheios.
O dividir é saber se apossar ou usar somente o que precisa. É natal.
Nascer, um constante ressurgir das águas da espiritualidade humana. Ser virtuoso.
20 de dezembro de 2024, Vitória da Conquista – BA
Ricardo Gonçalves Farias