Imperatriz Leopoldinense é a campeã do carnaval 2023 do Rio, um ano depois de retornar à elite
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Imperatriz Leopoldinense é a campeã do carnaval 2023 do Rio, um ano depois de retornar à elite

Por g1 Rio

 


Imperatriz campeã: veja nota que garantiu título do Carnaval 2023 do Rio

Imperatriz Leopoldinense é a grande campeã do carnaval 2023 no Rio de Janeiro. A Verde e Branca de Ramos chegou ao nono título da história apenas um ano depois de regressar ao Grupo Especial — em 2019, foi rebaixada para a Série Ouroconquistou em 2020 o acesso e reestreou na elite em 2022, quando ficou em 10º lugar.

A vitória, 22 anos depois da última conquistaveio com uma divertida fábula sobre Lampião, o Rei do Cangaço. Leandro Vieira, que conquistou seu terceiro campeonato no Grupo Especial, retratou a vida e a morte do jagunço, barrado no inferno e no céu, à luz da cultura do cordel e num Nordeste multicolorido

 

Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, casal de mestre-sala e porta-bandeira da Imperatriz que levou o Estandarte de Ouro, celebra as notas da escola na apuração — Foto: Alexandre Durão/g1

Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, casal de mestre-sala e porta-bandeira da Imperatriz que levou o Estandarte de Ouro, celebra as notas da escola na apuração — Foto: Alexandre Durão/g1

O desfile da Imperatriz contou com 3 mil componentes divididos em 24 alas, com cinco carros e dois tripés.

Classificação final do Grupo Especial do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Classificação final do Grupo Especial do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Veja como foi o desfile de Ramos

 

7 vídeosImperatriz Leopoldinense em 1 minuto'Pelos cantos do Sertão' é o nome da comissão de frente da ImperatrizTrágica morte de Lampião é mencionada em carro com cabeças dos cangaceiros decapitados

O cordel deu as caras logo na comissão de frente.

No abre-alas, Lampião aparecia em seu cavalo sobre uma reprodução colorida do Sertão, com bois, cactos e grandes crânios bovinos. Como destaque, Matheus Nachtergaele e Regina Casé como Lampião e Maria Bonita.

Comissão de Frente da Imperatriz — Foto: Alexandre Durão/g1

Comissão de Frente da Imperatriz — Foto: Alexandre Durão/g1

Nas primeiras alas, a escola costurou a vida de Lampião e seu bando com cultura popular nordestina da época, com beatos, repentistas, cordelistas, carpideiras e mamulengueiros.

As desventuras do cangaceiro, pelo menos em vida, já terminaram no segundo carro. Não menos colorida que a primeira, a alegoria mostrava a morte do bando pela polícia.

Desse momento em diante, a Imperatriz assumiu um tom vermelho pra narrar a jornada de Lampião ao inferno.

Baianas da Imperatriz vieram de Maria Bonita — Foto: Alexandre Durão/g1

Baianas da Imperatriz vieram de Maria Bonita — Foto: Alexandre Durão/g1

Lá, o próprio Cramulhão pede que seus demônios impeçam a entrada do cangaceiro.

A partir do terceiro carro, a escola adota o azul como cor majoritária na subida aos céus. Apesar de um lugar de paz, os santos começam uma grande batalha para expulsá-lo de lá, como foi contado no quarto carro.

Na última alegoria, que celebrava a herança cultural de Lampião, o destaque era Expedita Ferreira da Silva, filha do casal celebrado no desfile.

Imperatriz é a quarta escola a desfilar na 2ª noite de desfiles; FOTOS

Maria Mariá, rainha de bateria da Imperatriz, desfila na Sapucaí — Foto: Marcos Serra Lima/g1Expedita Ferreira, única filha de Lampião e Maria Bonita, desfila pela Imperatriz Leopoldinense — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

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Expedita Ferreira, única filha de Lampião e Maria Bonita, desfila pela Imperatriz Leopoldinense — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

Escola mergulha nas histórias delirantes da literatura de cordel e apresenta o conto sobre a chegada de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, ao céu e ao inferno.