A madrugada de domingo em Iguaí, no sudoeste da Bahia, foi marcada por uma cena de terror digna de filme de guerra. Igor Nunes Gonzaga, de 30 anos, foi alvo de uma execução cruel e desumana: mais de 70 disparos de fuzil e pistola foram efetuados contra ele por criminosos que chegaram em uma caminhonete. O ataque aconteceu no bairro Arnulfo Órfão, conhecido como “Corante”, e deixou marcas de sangue e pânico nas ruas estreitas da comunidade.
Uma execução sem precedentes
Segundo relatos de moradores, o som dos tiros foi ensurdecedor e durou vários minutos. Os criminosos, fortemente armados, não deram chance de defesa à vítima. Após o massacre, em um ato de extrema violência, os executores passaram o veículo por cima do corpo de Igor três vezes, como se quisessem apagar qualquer vestígio de humanidade. A cena foi descrita por testemunhas como “macabra” e “inacreditável”.
Investigação e clima de medo
A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas até o momento não há informações sobre os autores ou a motivação do crime. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Itapetinga, e a perícia confirmou a quantidade absurda de disparos. A Polícia Técnica também esteve no local para coletar evidências.
Moradores evitam comentar o caso por medo de represálias. O silêncio impera nas ruas do bairro, onde o clima é de tensão e insegurança. A brutalidade do crime reacende o debate sobre o avanço da violência em cidades do interior baiano, que antes eram vistas como pacatas.
Fonte: Da Redação | Foto: Divulgação / Polícia Civil