O empresário Matheus Possebon, responsável por gerenciar a carreira do cantor Alexandre Pires, usou familiares para lavar dinheiro da empresa Betser, investigada por suspeita de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
As informações foram concluídas a partir de investigações da Polícia Federal (PF). Matheus Possebon foi preso pela corporação na última segunda-feira (4). Ele nega as acusações e definiu a prisão como “violência”.
No esquema, ele teria recebido mais de R$ 1,18 milhão da mineradora. Familiares dele também teriam recebido valores. Segundo a PF, foram beneficiados no esquema os seguintes familiares de Possebon: Irmão e nora – R$ 435 mil; Primo – R$ 86.500 mil; Irmã – R$ 30 mil; Cunhado – R$ 7 mil. Além disso, o contador do empresário recebeu R$ 10 mil da empresa.
Nas investigações, a PF identificou três núcleos: financeiro, logístico e laranjas. Possebon foi identificado como suspeito de integrar o núcleo financeiro. Ele também foi apontado como sócio oculto da Betser.
Alexandre Pires também é alvo da investigação por ter recebido R$ 1.382.000 da mineradora. Do total, o cantor recebeu R$ 357 mil em uma conta pessoal e mais R$ 1.025.000 em uma conta jurídica. O cantor teve o celular apreendido e responde em liberdade.
Fonte: Metro1 | Foto: Reprodução/Redes sociais